Diário da confuseta – Abrir a mente

Todo mundo deveria escrever, é que um dia, cedo ou tarde, todos iremos partir pra um lugar tão desconhecido, que de lá só ouvimos falar, é quando isso acontecer o que de nós permanecerá vivo serão nossas lembranças no coração de quem nos ama, e também nosso legado. E as palavras escritas aqui são registro que permanecerão além do tempo, ainda que um cadinho só mais que nós.
Tenho ido à terapeuta e está sendo libertador. Desmistifiquei conceitos que antes a mim foram impostos com um ar de “você será melhor se agir como querermos”. Louco né?
Eu acreditava fielmente numa ideia mas eu mudei, e não foi por mudar de cidade, ir pra uma Universidade não, foi porque escolhi viver, compartilhar ideias, abrir a mente. Conversar com pessoas que tem ideias opostas a minha, religiões, crenças, gostos.
A gente cresce cercado por pares. Nossa família é um dos que nos segue por todo tempo, bem como nossos parentes e amigos. Uns até fazem coisas que discordamos mas isso não nos faz formar ideia sobre nada, afinal durante nossa juventude estamos mais preocupados em relutar contra tudo e todos para provar que em todas as circunstâncias: somos os certos. Mesmo sem saber o porquê.
Eu mudei! Mudei os planos que eu antes fazia, foram todos desconstruídos e não digo que eu sei o quanto isso é ruim ou bom. Sei que engolir tudo, sem ao menos questionar, é algo de tamanha irracionalidade.
Precisamos cada dia mais empoderarmos (essa palavra é tendência) para sermos dono de nossa própria verdade. Algo que já fazíamos com convicção na nossa pré adolescência, não é mesmo nilce?!
Tornar-nos convictos que somos seres pensantes e por isso devemos todos os dias reavaliar nossos conceitos e cada brecha que eles trazem.
Somos constantes e seres passíveis de mudança. Quero e preciso acreditar que ser quem sou me trouxe até aqui, mas que quem sou hoje não me restringe a ser alguém totalmente diferente do que posso ser amanhã.
Desconstruir paradigmas é tão essencial quanto viver. E quero viver sendo o que quiser ser, sempre e cada dia mais.

Acabei de assistir O Que Fazer? com Robin Williams e sugiro que assistam também, é um pouco agonizante confesso.. mas também libertador. Se nada do que foi escrito valeu, ainda assim fica a dica de filme e espero que seja útil.

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