Gentee, o post de hoje é bem especial, trago para vocês a experiência linda da minha amiga @natydanila com sua mudança de corte de cabelo – o BIG CHOP, então pega a pipoca e vem que a história é linda!
Oiiiiiii…
Meu nome é Nataliny Danila de A. Carlos, 21 anos e acadêmica de engenharia de alimentos. Amo a minha cidade Rondonópolis-MT e posso me considerar sendo livre com o meus cachos.
A minha história com o meu cabelo sempre foi de tristeza por muitos e muitos anos, devido o fato de ter um cabelo “ruim” a meu ver. Um pouco do meu histórico antes de dar início a essa mudança é a miscigenação que tenho pois a minha mãe possui pele clara e cabelos ondulados e meu pai cabelos afros e cor negra, nessa mistura resultou, uma menina morena e com cabelo afro.
Dentre muitas situações a não aceitação do tipo de cabelo que eu tenho, uma marcou sendo ela contada pelos meus pais. O momento foi quando nós três viajávamos, e eu com pouco mais de um ano e meio chorava por sentir dores abdominais. Um homem, sendo ele enfermeiro me pegou no colo e começou a aliviar a dor. Em seguida, ao me entregar para os meus pais respondeu “De nada. E agora compre um pente para pentear o cabelo dessa menina”. Já deu para imaginar o quanto meus pais ficaram constrangidos?. Essas e outras situações surgiram ao longo dos anos, dentre amigos e até mesmo familiares.
Confesso que eu não conhecia o meu cabelo somente a minha mãe, pois desde sempre ele era preso com tranças todos os dias. Mas, isso começou a mudar quando eu estava com 13 anos e por muita insistência, realizei o primeiro relaxamento, depois outro, mais outro e na quinta vez veio uma progressiva aos 15 anos de idade. Lembro que meus pais ficaram um pouco triste com isso.
Então, convivi com a progressiva até entrar na faculdade, cerca de 5 anos. O estímulo de mudar veio ao descobrir o BC (Big chop – Grande corte) pesquisando na internet, deixar o natural, ser o seu cabelo como ele é me hipnotizou.
A data do BC foi o dia 20 de dezembro de 2013, a sete dias do meu aniversário de 20 anos, eu ousei demais e cortei todo o cabelo. A sensação de estar livre, de sentir confiança e acreditar em si foi o que me motivou. Contei muito com a minha família, eles foram sensacionais em não impor com relação ao corte, até mesmo aceitaram duvidando se eu teria coragem. Alguns poucos amigos, ficaram sabendo, mas preferi deixar em segredo. Deixei o salão na manhã do dia 20 com autenticidade, lembro-me de quando falei para a cabeleireira ‘Sabe aquele dia em que você espera que a cliente venha e diga ‘corta tudo’. Então, este dia chegou!’.Hoje após um ano e três meses, percebo que ser eu mesma partiu do momento de aceitação do meu cabelo. E acredito que se esse passo não tivesse dado ainda, hoje eu estaria importando com opiniões e padrões que existem. Para as meninas que estão na dúvida, lembre-se que daqui um ano você desejaria ter começado hoje, nesse momento. Por isso, quem deseja mudar não deve olhar para trás, e é só seguir e dizer para si mesma: Â N I M O.
Amiga… Parabéns pela sua história. Você está linda demais, estou orgulhosa por essa sua atitude e por voce ter aberto a sua história. Bjos.
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